sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vida obscura


 Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
Ó ser humilde entre os humildes seres.
Embriagado, tonto dos prazeres,
O mundo para ti foi negro e duro.

Atravessaste num silêncio escuro
A vida presa a trágicos deveres
E chegaste ao saber de altos saberes
Tornando-te mais simples e mais puro.
...
Ninguém Te viu o sentimento inquieto,
Magoado, oculto e aterrador, secreto,
Que o coração te apunhalou no mundo.

Mas eu que sempre te segui os passos
Sei que cruz infernal prendeu-te os braços
E o teu suspiro como foi profundo!

Cruz e Souza.

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Foto: E nos vestimos tão bem
Nestas noites de ninguem
Co'a lua em doce canção
Na  mais casta solidão

Ah! Tão bela,bela,ó !rosa
De olor suave n'hora embriaga
De pouco abriu-se formosa
Ah! Tão bela,bela,ó !rosa
Vem o sol primeiro n'aurora
Como eu,é por ti fascinado
Ah! tão bela, bela,ó rosa
De olor suave ,n'hora embriaga

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O tempo..

O tempo 
vai desenhando as fases da vida
Na exata medida,amadurece;e é preciso coragem
Para aprender lhe as lições, por vezes dificeis
Noutras insuportáveis, 
 O tempo é uma escola precisa
Mas nem todos tem o mesmo professor
Contudo,todos no tempo passa

sábado, 17 de setembro de 2011

Meus pés quebrados..

Prá onde ela foi?
Foi ver o sol,"jogar conversa fora"
"Matar o tempo", numa taça de sorvete
Rir do engraçado, chorar o triste
Gritar o grito;do mais,
Foi viver..


Com este silêncio me basto
Não por ser auto suficiente
Mas por viver a vida assim,solta
Donde não espero, nem faço esperar
E quão bom assim viver
Sem apegos,sem saudades, sem nada
E nesse nada, farto-me.