quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Poema á noite

Deixa te no silêncio da noite
Ao sossego de tua solidão
Lembra te das paixões,inda que açoite
Esquecidas, á lembrar a canção

N'alvura pálida de névoas tantas
Esta vida na noite singular
Na exata medida é prece, é santa

Dentro do silêncio da noite
A amplidão das horas,qual cascatas
Todas estrelas,ocupando o olhar
Como estas palavras sem nexo, soltas

Descortinam estas horas de agosto
Pois d'outra forma não há de passar
Se o sono não vem, a pálpebra fechar
Cabe apenas a alvorada esperar
Num poema de silêncio,mais nada....


Nenhum comentário:

Postar um comentário